Às vezes é bom seres egoísta

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Atualizado: Novembro 2020


Homem preso com mala

Imagina um empresário que mantém um empregado só porque tem pena dele ou dela. Não tem coragem para o(a) despedir porque a vida dele é uma confusão, a mãe é uma alcoólica, o marido está na prisão, seja o que for.

E assim, o empresário permite um comportamento auto-destrutivo e estilo de vida do empregado ao mantê-lo na folha salarial.

Ao manter o empregado, contra o seu melhor julgamento mas devido à moral dele, os outros empregados deste empresário têm de aturar com esta pessoa problemática. Os outros empregados começam a sentir-se zangados e ressentidos.

O desempenho é afetado por toda a empresa, e mesmo colaboradores dedicados começam a desleixar-se porque percebem que não são tratados e compensados com o respeito que merecem face ao esforço que investem na empresa.

O apoio a cliente diminui e as vendas começam a descer. Eventualmente todas as posições na empresa estão em risco.

Mas suponhamos que o empresário fazia as coisas de maneira diferente, de forma egoísta, com interesse nele próprio e na empresa. Ele chama o empregado problemático e depois de lhe explicar o porquê, ele manda-o embora.

Isto pode ser o “beliscar” para a realidade que esse empregado problemático mais precisava na vida dele(a). Sabe que tem de re-avaliar a sua vida e a sua abordagem. Assim, esta pessoa vai à procura dum emprego mais apropriado às suas competências.

Ou irá repetir o mesmo desempenho e atitude, e ser despedida outra vez, para que possa ter uma outra oportunidade de aprender as lições que tem de aprender (também conhecido como “andar a bater com a cabeça nas paredes”).

Com isto, o empresário desta empresa não colocou em perigo a empresa nem os empregados.

Numa sociedade livre, onde as necessidades do indivíduo vêem primeiro, as pessoas são libertas da culpa e da ansiedade. O auto-sacrifício é mais do que a raiz da baixa auto-estima, é também anti-capitalista e anti-numano. Quando a energia de cidadãos produtivos é chupada deles por um parasita, que incentivo é que eles têm para se manterem produtivos?

Cada homem e mulher de integridade deve ganhar o seu próprio ganha-pão e dar valor, para receber valor com outros. Isto significa que não há aqui margem para engonhanços nem mérito de receber coisas que não merecem.

Atualmente temos o mundo e as pessoas para nos dizerem que devemos ser generosos e tomar conta dos outros. Se entrares nesta lenga-lenga, estás destinado(a) a uma vida de frustração e sonhos não realizados.

Adotar auto-sacrifício como uma virtude permite aos outros tirar partido de ti, e se for um hábito, este comportamento vai dar cabo de ti. Ficas sem propósito na vida, do que apenas receber ordens dos outros e querer validação das pessoas. O que só poderás ganhar ao dar mão da tua felicidade. Isto é de loucos.

A verdadeira felicidade, sucesso e prosperidade começam com os teus valores fundamentais. As coisas que te são mais importantes na vida, e que te levam a fazer o que fazes diariamente. Já pensaste no teu propósito na vida?

Se não pensaste, talvez tenhas de alterar a maneira como te vês a ti próprio(a), e o teu papel no mundo. Se és como a maioria das pessoas, tu defines-te pelos papéis que tens (marido, programador, designer, etc), e vês o teu propósito como sendo de uso para os outros, contribuindo para a causa maior, ou tomar conta das pessoas à tua volta. Isto é de loucos.

Se te definires pelos teus papéis (esposo(a) de alguém, empregado), então não tens identidade própria, o que resulta numa baixa auto-estima e opinião de ti próprio.

As pessoas que passama sua existência a preocupar-se apenas com as necessidades dos outros e não a deles próprios, não são nobres como as salsichas, nem benevolentes nem espirituais. São simplesmente loucos.

Como é que eles vão tomar conta dos outros se não conseguem tomar conta deles próprios? Se não conseguem atender às suas necessidades primeiro, não estão em posição de ajudar os outros. Podem ouvir os outros, consolá-los, entrar no drama deles, mas não os vão ajudar significativamente.

Antes de amar o próximo, temos primeiro de nos amarmos a nós. Mas estás ciente do que isto significa na prática? Deves viver a tua vida por estes valores fundamentais:

  • Propósito
  • Razão
  • Auto-estima

Junta estes três conceitos e liga-os ao argumento do egoísmo, e de ir ao encontro das tuas necessidades primeiro, para criares uma vida feliz.

O teu propósito moral deve ser a tua própria felicidade. Porque isto é a única maneira, sã, de se viver. E é a única maneira de garantir a sobrevivência da espécie, e o bem estar da maioria das pessoas.

Não te sacrifiques para os outros porque isso é ridículo de depravante. É depravante porque envolve um certo estado de degradação e corrupção moral. É uma doença.

Mas também temos o oposto.

Não peças aos outros para se sacrificarem por ti, pois também é depravante. Corromper a moral dos outros é tão maldoso quanto corromperes a tua. Não serve ao propósito de ninguém degradares-te a ti próprio ou degradares os outros.

Quando a tua felicidade é o teu propósito moral mais alto, tens uma moral, uma razão mais alta para existir.

E outra coisa…

Se toda a gente fizesse isto, o mundo seria melhor. Em vez de depravidade e co-dependência , teríamos relacionamentos saudáveis e funcionais. Ninguém te iria pedir para te sacrificares por eles, e tu irias pagar na mesma moeda.

A razão também é importante, pois é um valor teu. Tu analisas as coisas com base no critério de servir o teu propósito moral, que é seres feliz.

E é isso.

Tu sabes aquilo que te traz valor, e solidifca o teu propósito, que é uma vida feliz. O que significa que aceitas que é suposto seres feliz e trabalhar para ires ao encontro desse objetivo, sem culpa nem “strings attached”.

Rejeitar a mentalidade de rebanho à tua volta é o melhor que podes fazer na tua vida.


Ao teu sucesso,
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João Alexandre
Estratega Digital

Marketing Digital sem espinhas

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