Programmatic – tendências em 2015

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Atualizado: Novembro 2020


A palavra do ano (não oficial) na publicidade para 2014 é #programmatic.

Enquanto que programmatic se tornou uma das inovações mais faladas em publicidade este ano, uma grande parte da malta no mundo do marketing não faz ideia do que isto é.

A palavra programmatic significa automatizar o processo de comprar inventário de publicidade. Programmatic tve um grande impacto em publicidade nos móveis, com euforia nas redes de anúncios mobile passando para Demand Side Platforms (DSPs), que lhes permite maior foco nas necessidades do cliente ao passo que as mudanças automatizadas lidam com o inventário do anúnio.

Programmatic começou a automatização da compra, colocação e otimização da publicidade. Outros meios como reuniões cara-a-cara, prospeção por telefone estão a cair em desuso nalgumas indústrias que começam a favorecer este novo meio de publicidade. O programmatic resulta num processo mais rápido, fácil e com menor tendência para erro humano, tanto para compradores como editores.

De acordo com um artigo na INMA, a analista Karsten Weide da International Data Corporation (IDC), o gasto total em programmatic, no que toca a publicidade online de display e vídeo em todos os mobiles foi de cerca de 5 biliões de dólares norte-americanos em 2013, dobrando para 10 biliões no ano de 2014.

O que podemos esperar de programmatic em 2015?

“Tudo o que puder ser automatizado, será automatizado”, disse a analista Karsten Weide na entrevista do artigo anterior, prevendo quase 15 biliões de dólares gastos em 2015 e 38 biliões para 2016. Esta é uma tecnologia verdadeiramente disruptiva.

Programmatic terá um rápido crescimento em 2015 (talvez não em Portugal ainda), com maior entendimento do que é dentro do círculo dos profissionais do marketing e publicidade.

Parte da atual ignorância do que é o programmatic vem da suposição que muitas pessoas não sabem distinguir isto do sistema de licitamento.

Os anunciantes e os fornecedores digitais, com maior entendimento sobre este meio, estarão aptos para adoptar novas soluções.

Alguns analistas especular que o programmatic irá dominar o munda da publicidade, e não apenas no novo mundo dos media. A TV, rádio e imprensa não irá sair impune.

Isto não significa que vamos deixar de precisar de pessoas, pelo contrário, vai ser necessária supervisão e feedback inteligente e criativo que só um humano pode dar.

Haverá uma mudança acentuada em direção ao programmatic à meduida que mais filmes e séries são passados pela internet. Certos fornecedores destes serviços, como o Hulu, já se aventuraram no mundo do programmatic, e cadeias de televisão como a ABC estão prestes a iniciar a sua jornada neste mundo.

Só o futuro sabe o que ele reserva, mas poderemos vir a assistir não à extinção da publicidade tradicional, mas sim uma mistura híbrida que resulta em maiores escolhas envolvendo profissionais com uma mentalidade diferente, agregando maior para clientes, agências de meios e editores.


Ao teu sucesso,
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João Alexandre
Estratega Digital

Marketing Digital sem espinhas

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